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Friday, 19 May 2017

pao low carb


19 may 2017

1 ovo. 1 cs farinha de linhaça. 1 cs farinha de coco. Sal (usa açúcar para pão doce). 1 colherinha chia e 1 de aveia. 1 colherinha fermento.
Mistura tudo. Fogo baixo ou grade dobrada no fogão. Um pouco de óleo na frigideira. Coloca massa na frigideira e espalha com colher. Tampa e deixa dourar dois ou três minutos de cada lada. 
Comer com ovos mexidos ou requeijão. Gostei desse pão, que fica pequeno. 
NOTA: esse pratinho eh de sobremesa e a xícara eh miúda


não aguentei comer o pão todo, mesmo ele sendo pequeno. acho que estou com problemas com ovo e não sei mais o que, mas não ta fácil. 
tenho tido problemas grandes e constantes para me alimentar, principalmente no almoço/ refeições principais. 

Tuesday, 9 May 2017

invigorating early morning walk

snap from my 8may2017 early morning walk

9 may 2017

ontem fiz uma caminhada maravilhosa de manhãzinha. acordei 4h50 porque iria para o TJ para uma reunião com Des Fernando. quando vou para o TJ ou para a Escola preciso acordar bem mais cedo e caminhar menos ou mesmo nem fazer caminhada. esses dois lugares ficam tão longe da casa da minha irmã, onde estou passando esses dias, que se não sair de casa no máximo 6h20 da manhã, corro o risco de não encontrar estacionamento. no TJ eu pago um monte de dinheiro para estacionar, R$ 6,00 por hora. outro dia paguei quase 30 reais. tô fora! ai prefiro ir mesmo de madrugada, acordar mais cedo para assegurar minha caminhada.

e ontem fiz uma caminhada maravilhosa. como é bom!!! saio da casa da Kassandra com dia bem escuro, noite mesmo, ali no segundo quarteirão encontro muitos postes acesos e vou seguindo. ando sozinho, sentindo o dia nascer, escutando o canto dos passarinhos, e botando meu corpo para acordar e se mexer. que sensação incrível. todo dia passo por um segurança do condomínio durante a caminhada.

comecei andando 25 a 30 minutos. agora já caminho até mais de 40 minutos. tenho levado água comigo e tomo uns golinhos de vez em quando, para não passar mal. com essas caminhadas quero me preparar para fazer caminhadas mais longas e difíceis. meu sonho é fazer trilhas, a pé e também de bicicleta. com a caminhada acho que vou ficando mais forte, resistente e perdendo o medo de me distanciar de casa e enfrentar o desconhecido.

quero estar bem quando for viajar no final de junho, porque com o mike é sempre muita, mas muita mesmo, caminhada. e quero aproveitar cada minuto dessa viagem da melhor forma possível. estou mais magra, mais leve, e sentindo que estou mais forte. mas ontem senti dores no meu joelho esquerdo, que é operado de desvio de patela. acho que é dor associada à patela, não ao meu peso. o joelho direito já não dói mais nada mesmo. por conta da dor e do grande cansaço, resolvi não ir caminhar hoje de manhã, apesar de ter acordado bem cedo. ontem fui dormir pouco depois de 22h. geralmente tenho ido para a cama pouco depois de 21h, com a mamãe. hoje de tarde tenho ginástica com a personal. vai ser bom.

viva o lindo amanhecer e a harmonia com a natureza!

ps.: a fotografia é do reflexo das árvores na piscina do condomínio. quanta beleza!

Monday, 8 May 2017

three months later


happy to see myself 24.6kg lighter

 8 may 2017

this past Saturday 6 May was three-month anniversary of my vertical sleeve gastrectomy. the count of the weight dates back from three weeks. in 16 January i saw my surgeon and he prescribed a pre op diet to me. i left his surgery straight to Bom Bocado, a fast food place, where i ate loads, as if the food of the world would finish soon or as a frentic farewell to sin. that was good because i have been thinking that i need no excesses no more, since i have already had soooo many excessive eating behaviour in my life. learn from experienced, Morena!

well, on the 17 January, a Tuesday, i started the strict diet. it was basically protein, fruits and veggies. i had never eaten so many eggs in my life.

essa é a dieta:
7H: ovos e frutas (abacate, maçã, pera, kiwi, ameixa)

9H: fruta e castanha (se for castanha do Pará comer só duas)

12H: carne e verdura - todas (exceto: batata, beterraba, cenoura)

15H: igual a 9H

18H: igual a 12H

22H: livre para repetir 9H / 15H

- pode: beber água de coco. beber bastante água
- não pode: leite e nem seus derivados. carboidratos não pode nenhum
- não pode comer mais nada depois de 22H 

 fiz essa dieta com cuidado e atenção, com pouquíssimos pecados. uma vez comprei uvas passas e as comi com castanhas. foram três finais de semanas na dieta. comi umas variações ótimas de omelete de presunto. foi muito bom me entregar à dieta e ali mesmo começar a me sentir bem, bem mesmo. no terceiro dia de dieta senti meu corpão mais leve ao me virar na cama. incrível!!! no começo eu comia dois ovos no café da manhã. no final comia só um. dava certo. um dos 'excessos' que fiz, talvez nem seja excesso, mas tenho certeza que era necessário, foi comer saladas de frutas. fiz algumas vezes saladas de mamão com laranja e banana e abacate. meu intestino me preocupa e funciona mal demais. aí quando fiquei esses dias sem comer o cereal tudo piorou, mas com a salada de frutas eu tinha paz.

no segundo domingo da dieta fomos almoçar num restaurante argentino aqui, chamado 'Cabaña del primo'. comi uma picanha cozinha, mas não era grande. mais tarde fui embora e passei na patisserie Favorito, onde comprei três coisas para comer. eu queria comer aquilo tudo ali naquele domingo, como despedida dos excessos. comprei uma barquete de chocolate meio amargo, um doce de coco, nem lembro o nome, mas era bom, e um outro lá. me sentei lá e comecei a comer depressa. eram, juntando os três, grande a porção. então pensei que não tinha sentido empurrar aquelas sobremesas goela abaixo sem saborear nada. pedi que as empacotassem pra mim e fui embora. passei no supermercado. deixei-as no carro, ficaram molinhas com o calor. cheguei em casa e os coloquei no congelador. terminei de comer o que tinha começado na patisserie ali naquele domingo, vendo tv.

o peso em quilogramas (kg):
118.3 no dia 17 jan 2017
112.1 no dia 6 fev 2017, dia da cirurgia. emagreci 6.2 com essa dieta ótima e me operei me sentindo seguramente mais leve, sem medo do excesso de gordura no meu fígado. foi muito show o resultado dessa dieta 
93.7 no dia 6 mai 2017, sábado passado, três meses pós cirurgia
 
assim, 24.6kg é o que contabilizo de emagrecimento nesse período.

estou muito feliz. muito feliz!!!


Friday, 5 May 2017

sai pra lá

snap from my 5.10am walk - starting the day with an open heart
   
5 may 2017

helloooo!!!
here i am, back to blogging!

eu quero muito voltar a postar aqui aqui sobre minha vida. ando cansada de tanto facebook e instagram. tô decidida a ir lá no facebook e apagar pelo menos 150 pessoas dos mais de 600 contatos que tenho. tem um monte de gente que vive só de brechar a vida dos outros, sem nunca dizer um bom dia ou perguntar como estou ou me dizer como está. não falo de comentários nem de likes, falo de contato mesmo, real, através de mensagem. se a pessoa nunca que nunca fala comigo, pode ser minha amiga? no facebook eu já sou, e isso faz muito tempo, muito suave e discreta com minha vida pessoal, com pouquíssima exposição pessoal.

mas quero mesmo é contar um fato desagradável que aconteceu hoje aqui na cozinha de onde eu trabalho. atualmente trabalho no JECC Zona Norte 2 - Pedra Mole. Pedi transferência para cá para ficar mais perto da minha mãe e poder dar mais assistência a ela. tem sido muito bom isso.

sim, mas na cozinha, para onde desci hoje para esquentar uma água para fazer um cafezinho, encontrei a Ilana e outra moça que não sei quem é, usando um jaleco. talvez seja estudante da área de saúde, já que esse prédio aqui pertence a uma faculdade onde os estudantes fazem suas práticas. a Ilana me ofereceu pão e bolo para merendar, mas comentou que eu não podia comer. a Ilana comentou que tem comido de tudo e ainda assim emagreceu cinco quilos. ela já sabia que eu desci para esquentar água para fazer um nescafé e tomá-lo com adoçante. o café daqui é todo feito com açúcar. não dá pra mim, mesmo! aí eu aproveitei e comentei com as duas que fiz cirurgia bariátrica e por isso tenho restrições alimentares. para mim isso tudo é uma decisão minha, muito importante na minha vida. mal eu fechei a boca, a moça do jaleco disse 'aí volta o peso tudo de novo'. me deu vontade de dar um tapa nela.

nós do grupo de bariátricos bem sabemos que tem sempre esse tipo de gente com essa conversa. por que será? será que ela considera que está me ensinando a lição da roda? há uma teoria que aponta para o incômodo causado pela inveja. seja o que for, tá combinado com falta de educação e intromissão na vida alheia. a Ilana saiu da cozinha, e ela continuou falando. continuei de costas pra ela e não lhe dei a mínima atenção. nem conheço ela. tava vendo ela ali pela primeira vez e já tendo esse desprazer. vai encher o saco do penca! ela ficou falando e disse que emagreceu uns quilos e depois os engordou de volta.

Deus sabe meu sofrimento diário, minhas angústias de ainda como vai ser minha vida futura. o presente se revela a cada dia, nem sempre fácil, com um cardápio de comida restrito e que me faz, frequentemente, vomitar; e que me dá entalos terríveis muitas vezes. não posso nem pensar em tomar água nem antes e nem logo depois de nenhuma refeição, porque isso desencadeia vômito garantido.

fiz a cirurgia bariátrica no dia 6 de fevereiro de 2017. estou tendo uma recuperação boa, apesar dos episódios de mal estar, que fazem mesmo parte do processo. comecei a fazer ginástica há um mês atrás e tenho tambem feito caminhadas bem cedinho da manhã. além disso, de olho no que que e quanto como, sempre. ainda não retomei vida social, e nem sei como isso vai ser, mas tudo tem seu tempo. na hora Deus vai me ajudar a lidar bem com os desafios.

outro dia, sábado passado, dia 29/4/17, fui jantar no restaurante coco bambu com a mamãe e a cuidadora dela, a Maria. comemos um 'peixe meuniere', grelhado, com vegetais salteados no azeite e arroz de brócolis. comi pouco, apenas peixe e vegetais. nem toquei no arroz. passados alguns minutos o mal estar tomou conta de mim. quando vem, o vômito não espera um minuto sequer. acho que, mesmo comendo muito pouco, comi depressa demais. a gente nem se dá conta que come depressa, que avança na comida. graças a Deus, quando piorei a mamãe e a Maria já estavam terminando de jantar. eu pedi a conta rapidão e saímos voando. elas ficaram sentadas num banca enquanto eu vaga saindo e entrando do banheiro, massageando o bolo indigesto de comida francesa no meu peito. caminhei de um lado pro outro por uns bons cinco minutos, cuspi muito no vaso sanitário, até o jato de vômito chegar. na hora de vomitar eu abro o vaso sanitário e não olho para o vômito. não consigo. fecho os olhos e mando ver. vomitei duas vezes ali mesmo no banheiro do restaurante.

depois desse vômito fiquei me sentindo doente, com o estômago dolorido, um mal estar que não passou, como sempre acontece nos outros vômitos. acho que meu estômago ficou inflamado, cansado de passar mal. eu já tinha almoçado o almoço do mesmo sábado. vomitei o almoço uma vez. passados bem mais de 20 minutos tomei um pouquinho d'água e vomitei de novo, agora provocado pela água, eu acho. pense!

mas vou seguindo, firme e com fé em Deus.

ontem a nutricionista me passou instruções para a dieta. vamos em frente.

ps.: o 'sai pra lá' do título desse post é para a mulher desagradável da cantina, não é para os vômitos. eu desejo sim que eles não aconteçam mais, mas cabe a mim também ser mais cuidadosa, comer mais devagar, e ter mais sorte. ao fim e ao cabo, eles fazem parte desse momento da minha vida. paciência.

Thursday, 17 October 2013

"Prima il dovere, poi il piacere"

Querido leitor,


Também ando com saudades de você. Não tenho conta das vezes que pensei e pensei e pensei em escrever um post sobre o muito que tem acontecido por aqui. Não consegui. Andei tão ocupada e consumida pelo trabalho e por umas doses poucas, porém especiais, de lazer, que terminei usando o pouco tempo livre para me entregar ao nada, igualmente especial.

Os últimos meses aqui têm sido difíceis. Quinta-feira passada, 10 de Outubro, foi a primeira vez, nesse ano de 2013, que fui sozinha para o centro da cidade e fiz coisas sozinha, livre, com o dia pra mim. Circulei, entrei em lojas, almocei, e até fiz uma aula num curso de pintura em aquarela, onde pintei um prato. Foi tão bom! O efeito relaxante foi maravilhoso. E assim distraí o pensamento e descansei a mente.

Cumpri uma etapa importante na conclusão da tese e só agora diminui minha jornada de quatorze horas por dia, seis dias por semana, trabalhando umas quatro ou cinco horas no domingo. Trabalhava quase 12 horas na universidade, ia pra casa, jantava, e trabalhava mais 1.40 ou duas horas de noite, quando fazia mais leituras e revisões.

Foi quase como se eu não existisse, joguei tudo no trabalho; mas procurei ter alguma medida pra dar atenção também à vida pessoal. Por duas vezes, em semanas diferentes, minhas baterias descarregaram completamente e só consegui sair da cama em torno de 9 horas da manhã. Nesses dias fiquei em casa e cuidei de coisas pessoais que andavam esquecidas, como lavar roupa, ver tv e ignorar o mundo lá fora. Cuidar da vida pessoal, arrumar meu espaço e descansar um pouco são importantes para eu retomar o trabalho mais renovada.

Sempre faço no começo do dia uma lista do que fazer. Nessa lista boto tudo, coisas bem simples e pessoais e também da tese. Ela sempre me ajuda a organizar as ações do dia e a ver que as ‘incontáveis’ coisas que tenho para fazer não são sufocantes e posso, listando e decidindo o que fazer primeiro, dar conta do serviço. Listo de azul e vou marcando de vermelho o que fiz, para ter a sensação boa de ir caminhando. A lista também me ajuda a variar as atividades, porque às vezes fico exausta e sem um pingo de vontade de mexer num capítulo que precisa de revisão, mas posso fazer outra coisa.

Nessas semanas intensas deixei de ir a Londres duas vezes com o Mike e perdi um monte de momentos sociais por aqui, priorizando o trabalho. Ainda assim fui a três festivais de música com o Mike e tive chás e jantares com algumas amigas de vez em quando. É uma ginástica doida de interesse e cansaço físico para fazer tantas coisas. Até a supermercado deixei de ir, pra não perder quase 2 horas do dia. Tô cansada, mas também gostei muito e fiquei acostumada a esse ritmo que provou ser produtivo. Nesse período adorei escrever um artigo para a Revestrés número 10 que está nas bancas em Teresina.

O que tem me ajudado muito a atravessar esses dias intensos tendo sido eu, ao chegar no escritório na universidade, meditar e rezar antes de começar a trabalhar. Aí sinto que minha cabeça fica limpa, leve e preparada para o dia. Outra coisa que faço sempre é estar na cama, durante a semana, antes de meia noite.
Aprecio uma boa noite de sonho e procuro, mesmo trabalhando muito, ter uma medida de equilíbrio, senão desanda tudo.

E nesse ritmo o tempo mudou e o outono tem trazido dias mais curtos e frios, às vezes com chuvas brandas que eu adoro, como foi ontem. A foto do post é da manhã chuvosa de ontem, em Portswood Road, uma rua onde há muitas lojas e por onde passo sempre a caminho da universidade.

Pois é, e assim aconteceu essa minha ausência prolongada do blog, não intencional. Perdoe aí, caro leitor.

A propósito, o que você tem feito? Me conte de você.

Sunday, 1 September 2013

Chef Morena: Cuca de maçã

1 September 2013 


Faz dias que penso em fazer essa cuca tão rápida e fácil. Interessante que ela me impulsionou a escrever esse post, que fazia dias dançava no meu peito sem achar forma ou tom, para quebrar o silêncio no blog. Como disse antes, o momento de completar um projeto na cozinha me faz muito bem e me ajuda com a produção acadêmica, às vezes me livrando de um entrave. O PhD tá fervendo e me pressionando e me angustiando como nunca. Os prazos me sufocam e, ao invés de sempre me motivarem a acelerar, às vezes me presenteiam com dias pouco férteis.

Graças a Deus nada pode ser tudo e tenho tido também dias felizes. Visitamos as ruínas de uma abadia e de um castelo, tudo muito antigo e cheio de história; e depois fomos jantar num restaurante mexicano em Port Solent. Colhemos morangos e framboesas nos campos e em seguida caminhamos pela praia e tomamos sorvete em tarde de frio suportável. Fiz uma torta linda e gostosa dessas frutas silvestres. Fui muitas vezes ao pub com amigos para um chá, uma limonada com coca cola ou uma cider e umas tapas e conversa sem fim, porque sem lavar o peito Chico diz que ‘ninguém segura esse rojão’. Fiz umas caminhadas renovadoras no Common Park. E, aproveitando cada sopro de domingos ensolarados, fizemos semana passada nosso sexto churrasco do verão, que acabou oficialmente ontem.

O outono chegou e promote, e cumpre, dias mais frios e mais curtos, para que a gente não esqueça que a vida passa, o tempo passa, tudo passa, as coisas mudam, as flores morrem e caem no outono e no inverno; e florescem de novo, renascendo na brisa da primavera fértil de cores vibrantes e de vida nova, e também de alergias. Isso mesmo, não se pode ter tudo.  

Essa receita é da Carol Alfaro. Segui a receita direitinho nos passos e medidas.

Chef Morena: Cuca de maçã

Ingredientes

Para a massa:
1 copo de farinha de trigo
½ copo de açúcar
½ copo de óleo
1 colher de chá de fermento químico
2 ovos
1 colher de chá de extrato de baunilha

Misture todos esses ingredientes da massa, que fica bem pesada. Espalhe a massa em uma forma pequena [usei uma forma de pão / bolo inglês, retangular], untada. Usei papel manteiga e ainda passei manteiga no papel para a cuca não grudar.

Para a cobertura:
Por cima dessa massa corte sua fruta do dia. Fiz com duas maçãs vermelhas, ralei raspas de tangerina, sobre as maçãs pelo sabor crítico e pela cor linda amarelinha e dei uma chuviscada de canela e uns fios de mel [Carol sugere maple syrup]. Por curiosidade deixei metade de uma maçã com a casca. Casquinha campeã.

Carol também sugere a opção de três bananas misturadas com açúcar mascavo, canela e limão. Me aguarde, bananinha querida.

Leve ao forno médio para assar. Delícia ainda morna com um cafezinho fresco em tarde chuvosa e em boa companhia; mas excelente também para a pessoa que está sozinha. Bem saborosa também fria. 

Wednesday, 14 August 2013

Londres: João Bosco e banda no Ronnie Scott’s

14 august 2013


Segunda-feira última, 12 de agosto, fomos de novo a Londres, dessa vez para o sensacional show do João Bosco e sua banda. Como segunda-feira é dia de batente, o programa não foi de dia todo.

Saí de casa 15h15 e peguei o trem da nossa estação até o aeroporto aqui da cidade. De lá peguei outro trem para Winchester, uma cidade linda que fica perto daqui, onde encontrei o Mike vindo do trabalho. Pegamos o trem para Londres – Waterloo às 16h48. Fomos direto para Covent Garden, que fica a apenas três estações de metrô de Waterloo.

Chegamos antes do previsto e assim deu tempo passar na Fopp, a loja de CDs, DVDs, e livros. Peguei dois filmes para comprar e passeei com eles pela loja; mas os devolvi às prateleiras, exercitando um controle que tenho procurado ter na aquisição de coisas, muitas, que não preciso. Lembrei que da última vez que passamos na Fopp eu comprei dois filmes: o francês ‘Je ne suis pas la pour etre aime’, ‘not here to be loved’ em inglês, que eu tinha assistido em Teresina, e o americano ‘The autobiography of Miss Jane Pittman’, que ainda não assisti. E lembrei também de outros que comprei de outras vezes que passamos na FOPP.

Fomos então para o Ronnie Scott’s, a cara de jazz mais tradicional de Londres e que existe desde 1959. Jantamos lá um burger, acompanhado de batatas fritas e salada, nada especial com preço de burger especial. Essa é às vezes a matemática do conforto. Tínhamos reservado para jantar lá por conta do tempo que achamos seria apertado entre a chegada em Londres e o show.

No Ronnie Scott’s encontramos cumade Eliane e Steve e Matheus. Conversamos um pouco sobre o show. Mike e eu sentamos numa mesa assim bem de frente ao palco, com ingressos comprados com esse propósito de proximidade. Às 19h15 começou um show da casa com um trio tocando jazz instrumental muito bom. Intervalo.

E chega a hora de João Bosco e sua banda. Que show maravilhoso. Que músicos de primeira grandeza. Que talento nos acordes. Que sintonia e que sincronia entre eles. Foi a primeira vez que eu vi uma cuíca assim olho na cuíca; só conhecia de tv e seu som encantador. João Bosco falou apenas com sua música, e mais não precisava; apenas apresentou a banda duas vezes, com simplicidade e simpatia, e teve aplausos calorosos de uma casa cheia de fãs da melhor música. Ouvi muitas vozes de brasileiros felizes e derretidos de orgulho aqui e ali e acolá pela casa de jazz.

E ouvi vozes de outras línguas também. O casal sentado pertinho de nós era de Barcelona,  conversando entre si em inglês com sotaque espanhol. O pessoal da mesa ao lado era francês.

O show terminou em torno de 23h00. Voltamos rapidão para Waterloo e pegamos o trem de 23:35 para Winchester, de onde dirigimos de volta para casa. Ah, como um show alimenta a alma e me faz experimentar uma sensação especial de leveza. Adoramos o show. Adoramos os músicos, todos eles. Mesmo as várias canções que ele cantou que eu não conhecia me agradaram bastante. Fico sempre muito feliz que pessoas de outras culturas conheçam esse lado musical tão brilhante que o Brasil tem.