31 july 2013
Final de semana passado, de 19 a 21 de julho, foi ótimo. Na sexta-feira de
tarde tive reunião com minha orientadora, que gostou do que tenho feito e
aprovou meus planos para o que está por vir na tese. Agora ela está de férias e
vai para Zâmbia, na África, encontrar o filho que hoje vive e trabalha na Líbia. Ele tem 25
anos e faz um trabalho fascinante junto a órgãos de ajuda internacional. Ele
morou antes em Zâmbia e disse para a mãe que lá é muito lindo. Ela vai sonhando
em apreciar os pássaros, o que é um hobbie popular na Europa.
Às três da tarde, quando voltei para o escritório esse estava com cara de
fim de semana, até com luzes apagadas. Hanadi, minha colega árabe que sempre
fica até mais tarde no escritório tinha ido embora. Ela me disse que não tá
aguentando ficar muito tempo esse dias porque está fazendo o Ramadan, o mês
sagrado para os muçulmanos e quando eles vivem um jejum obrigatório durante
todo o mês, sem comida ou bebida desde a hora em que o nasce até a hora em que
o sol vai embora. Ai eu também fui embora mais cedo.
Na noite de sexta-feira fomos jantar no restaurante italiano Scoozi, em Oxford street, aqui mesmo em southampton. Comemos calzone e uma entrada boa danada. Depois do jantar fomos ao White Tavern, um pub ali na rua. Aqui um jantar, ou uma noite, nunca termina no restaurante original. Inglês adora esticar mais um pouco bem ali em outro pub. A noite já estava mais fria. Nesses últimos dias a temperatura baixou um pouco, a chuva voltou, o sol ficou mais tímido; e assim o verão inglês se nos apresenta em sua forma mais conhecida.
Na noite de sexta-feira fomos jantar no restaurante italiano Scoozi, em Oxford street, aqui mesmo em southampton. Comemos calzone e uma entrada boa danada. Depois do jantar fomos ao White Tavern, um pub ali na rua. Aqui um jantar, ou uma noite, nunca termina no restaurante original. Inglês adora esticar mais um pouco bem ali em outro pub. A noite já estava mais fria. Nesses últimos dias a temperatura baixou um pouco, a chuva voltou, o sol ficou mais tímido; e assim o verão inglês se nos apresenta em sua forma mais conhecida.
Oxford street é uma rua muito charmosa. Em dois quarteirões se concentram
restaurantes: indiano, italiano, pizzaria, inglês, espanhol, mexicano, e o
brasileiro ‘casa brasil’, além de pubs e uma brasserie. A rua ferve de gente
nas noites e no verão as calçadas são ocupadas com mesas de pessoas
aproveitando a brisa [rara] da noite. Oxford street fica a apenas mais uma rua
do porto, de onde saiu o navio Titanic. Lá tambem tem o pub ‘the grapes’. A lenda
diz que seis membros da tripulação foram para ‘the grapes’, entre eles três irmãos,
antes de embarcarem na fatídica e única viagem do Titanic. E aí que os seis se esqueceram
do tempo e perderam o navio. E assim o pub, que era um dos favoritos entre
tripulantes e viajantes, ficou famoso por dar boa sorte a seus frequentadores.
No domingo, dia 21, fomos ao churrasco de aniversário do Matheus. Que delícia
de encontro e conversa com Steve, cumade Eliane, Lucas, Matheus e Denis. Entre
as delícias tinha farofa, feijão com jeito brasileiro e salada, além de uma
variedade de carnes. O Denis, amigo do Lucas, é de Teresina e mora em Londres.
No domingo de noite fomos ao ótimo show do Simone Felice, no Railway, in
Winchester. Foi o terceiro show dele que eu vi.
Começamos uma nova semana e aqui sigo eu, com o capítulo 7. De vez em
quando eu sinto uma alergia. É como sinto quando não consigo nem tocar no meu
texto. É cíclico: trabalho, leio, escrevo, reviso, imprimo uma versão
desenvolvida do capítulo. E aí me vem essa exaustão, que me faz sentir
duplamente cansada. Não aguento. É como se eu não pudesse ter muitos dias a fio
com produção brilhante. Depois de uns dias inspirados sempre me vem assim esses
dias nulos, ou quase nulos.
Quando trabalho faço coisas muito legais nas sessões do capítulo. Quando o
dia é zero, como hoje, não sai nada. Hoje apenas me doi o pescoco, doi muito.
Vontade de ir pra casa e dormir, mas sei que mesmo em casa não vou conseguir
descansar e aliviar essa tensão. Talvez até durma, porque tô me sentindo
exausta, mas qualquer uma ou duas horas de sono vão estragar minha noite. Parece
um desligamento que vai alem de mim.
Espero que amanhã, sendo outro dia, me traga possibilidades felizes. Tenho
ainda que começar a esboçar a segunda grande parte deste último capitulo de análise
dos dados, que se referem à terceira fase empírica da minha pesquisa. To meio
blah.